Hoje estava trocando de canal na tevê, quando passando no canal VH1 vi um clip com uns rapazes engomadinhos, que eu até então não fazia a mínima ideia de quem eram. O clip estava no começo e apareceu o nome da música "One way or another" e eu cá comigo "Mesmo nome daquela música do Blondie". Porque né, nunca na minha inocência pensei que alguém teria coragem de transformar isto:
Nisto:
Mas passado o choque inicial, constatei que cada a geração tem a releitura que merece. Quando eu era adolescente, Avril Lavigne fez uma versão de Knocking on Heaven's Door, do Bob Dylan.
E o pessoal do início dos anos noventa foi brindada com uma versão do Guns N' Roses para a mesma música.
Mas muita gente pode alegar que isso é bom, porque é uma forma de apresentar bandas antigas para a nova geração. Sou cética quanto a isso, porque acredito que muita gente da minha geração, ainda acha que Knocking on Heaven's Door é da Avril Lavigne. Assim como muitos fãs do One Direction devem pensar que One way or Another, é uma versão original. Então fica tudo na mesma.
E para encerrar este post pessimista e reclamão, vou encerrar com o Bob, versão original
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segunda-feira, 8 de abril de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Blog Novo e Criolo
Olá pessoal!
Eu havia dito no post anterior, ainda no tumblr, que estava tentando importar os posts para o blogspot, só que o blogspot não estava colaborando. Pois é, o blogspot ainda continua não colaborando, mas eu cansei de esperar e decidi estrear o blog mesmo assim. Se um dia o milagre da migração dos posts for alcançado, eu transferirei os posts do tumblr pra cá.
Eu pretendia estrear o blog falando de outra coisa, de literatura, mas surgiu outra coisa - ao meu ver - mais urgente, que eu acabei de ficar sabendo e gostaria de compartilhar com vocês. Quem aqui gosta do Criolo? Eu gosto muito e recentemente li que ele ia lançar um DVD de um show que ele fez no Circo Voador, no Rio de Janeiro. O DVD funciona no estilo pague quanto puder. Para quem não sabe como funciona, é simples: qualquer um pode fazer o download e contribuir com a quantia que quiser. No site você pode simplesmente assistir os vídeos das músicas sem pagar nada (e pode baixar também sem pagar nada).
E aqui tem um teaser do Nó na Orelha - Ao vivo no Circo Voador, onde o próprio Criolo explica o processo de criação do DVD:
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Clara
O Canal Brasil exibiu recentemente uma série biográfica de cinco episódios sobre a cantora Clara Nunes; o que é ótimo, pois pouco se fala dela. Ela, apesar de ter sido e ainda ser uma cantora popular, pouco se sabe sobre sua carreira e sua trajetória. Este ano vai fazer trinta anos que ela faleceu, prematuramente, aos quarenta anos de idade, no auge da carreira e do sucesso.
Meu primeiro contato com a Clara Nunes foi ainda na infância - minha mãe era fã dela -, mas na época não dei muita importância. Já adulta é que fui prestar atenção e me dei conta do seu talento e da sua representatividade na música popular brasileira.
Cada episódio retrata uma fase da sua vida, desde a sua infância em Minas Gerais, até a consolidação da sua carreira como uma das cantoras com maior vendagem de discos, quebrando o mito que se tinha na época de que mulher não vendia discos. A série foi baseada no livro Clara Nunes, Guerreira da Utopia, do jornalista e escritor Vagner Fernandes e foi dirigida por Darcy Burguer.
Vale muito a pena assistir!
sábado, 15 de dezembro de 2012
A Seleção dos 70
Este ano foi um tal de ouvir “Cantor fulano de tal está completando setenta anos”, que eu, confesso, fiquei surpresa com tamanha coincidência. Dois mil e doze foi e está sendo, o ano dos setenta anos da MPB; no qual os grandes nomes da música nacional completaram ou completariam setenta anos de idade. Dentre os nomes estão: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tim Maia, Paulinho da Viola, Nara Leão e Clara Nunes. Estão sentindo falta do Jorge Ben Jor na lista, não é? Acontece que ele não fez setenta anos - como foi muito noticiado por aí - e sim 67. Aparentemente houve um equívoco nos registros, equívoco desfeito pela revista Rolling Stone. Na verdade Jorge Ben Jor não nasceu em 1942, nasceu em 1945.
E eu me pergunto: o que havia de tão especial em 1942, para que nesse ano tenha nascido tanta gente importante para a música brasileira?
Bom, talvez os astrólogos e numerólogos consigam responder essa pergunta. A minha intenção neste texto não é discorrer sobre essa coincidência, e sim de alguma forma chamar a atenção de vocês. E se vocês quiserem, tirem suas próprias conclusões.
E óbvio que eu não poderia falar desses septuagenários ilustres, sem dar uma amostra da genialidade deles. Segue em ordem cronológica um vídeo de cada um:
- Nara Leão (19 de janeiro de 1942 - 07 de junho de 1989):
- Gilberto Gil (26 de junho de 1942):
- Caetano Veloso (07 de agosto de 1942):
- Clara Nunes (12 de agosto de 1942 - 02 de abril de 1983):
- Tim Maia (28 de setembro de 1942 -15 de março de 1998):
- Milton Nascimento (26 de outubro de 1942):
- Paulinho da Viola (12 de novembro de 1942):
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Chico Trujillo - Gran Pecador
Causou uma considerável repercussão, um texto que eu publiquei aqui sobre a banda chilena Chico Trujillo. A banda que não lançava um CD desde 2010, lançou recentemente o álbum “Gran Pecador” cuja música título já havia sido gravada num álbum anterior - desta vez eles fizeram uma versão mais similar a tocada nos shows - e que, na minha opinião, ficou bem melhor.

Gran Pecador:
Linda Secretaria:
Caliéntame La Sopa Con Hun Hueso:
Eu fiquei feliz em constatar, assim que ouvi a primeira música, que eles se mantiveram fiéis ao seu estilo e a sua essência - algo um tanto difícil de se manter a longo prazo. “Gran Pecador” é um disco muito bom; eles continuam fazendo releituras de músicas tradicionais, continuam mesclando vários ritmos, ou seja, continuam fazendo esse som tão único e eclético que eles conseguem fazer como poucos. Enfim, “Gran Pecador” é Chico Trujillo em grande estilo, daqueles álbuns que você pode colocar tranquilamente para tocar e afastar os móveis da sala.
Logo, foi muito difícil selecionar as músicas para colocar aqui, porque por mim eu colocaria todas. Mas, para quem gostou e quiser ouvir mais, todas as músicas estão disponíveis no you tube.
Linda Secretaria:
Caliéntame La Sopa Con Hun Hueso:
domingo, 21 de outubro de 2012
The Roots of Chicha: Cumbias Psicodélicas do Peru
The Roots of Chicha é uma coletânea de Cumbias Psicodélicas. Chicha também é o nome de um estilo musical, que se originou no final da década de sessenta no Peru. No site da gravadora é possível ouvir as músicas, e se inteirar mais sobre o estilo e as bandas. Mas como o site está em inglês, coloquei aqui o parágrafo inicial traduzido, onde explica de forma resumida sobre o que é a Chicha.
“Chicha começou no final dos anos 60, nas cidades do boom do petróleo da Amazônia Peruana. As Cumbias Amazônicas, como eram inicialmente conhecidas, foram livremente inspiradas nas Cumbias colombianas mas incorporavam as distintas escalas pentatônicas das melodias andinas, um pouco de guajiras cubanas, e os sons psicodélicos de surf guitars, pedais wah-wah, órgãos farfisa e sintetizadores moog.
Chicha, que recebeu esse nome por causa de uma bebida inca feita de milho, rapidamente se espalhou por Lima. E tornou-se a música preferida da maioria dos migrantes indígenas - que mesclaram-na ainda mais com o rock, o folclore andino e a música crioula peruana.”
Além do site, também é possível ouvir as músicas no you tube. Eu selecionei dois vídeos, para que vocês possam sentir um pouquinho da Chicha:
Ps.: Quem me falou do “The Roots of Chicha” foi o Ericson que, por sua vez, ficou sabendo através de um amigo - cujo nome não sei. Então, amigo do Ericson, obrigada pela indicação.
sábado, 6 de outubro de 2012
Uma música, três versões
Eu acredito que não há muito essa coisa de música boa e música ruim. É mais uma questão de “roupagem” do que de qualidade, porque há muito preconceito com certos ritmos musicais. Recentemente eu estava lendo sobre um tributo idealizado por um jornalista, onde ele convocou vários cantores para regravarem os maiores hits da banda Raça Negra numa versão indie rock. E tal fato serviu para corroborar minha teoria. Além da sensação nostálgica, já que a banda marcou minha infância, pois a minha madrinha era (e ainda é) vidrada no Raça Negra.
Inspirada nisso e, coincidentemente, eu vagava pelo you tube quando me deparei com um vídeo de uma banda chilena (sim, sou vidrada em música chilena) de Cumbia Rock chamada Sepamoya; e acabei me deparando com um vídeo de uma versão da música “La mia storia tra le dita” - mais conhecida aqui na sua versão em português - “Quem de nós dois” interpretada pela cantora Ana Carolina. A versão da banda Sepamoya se chama “Mi historia entre tus dedos e, eu não quero induzir ninguém, mas eu achei a versão deles bem melhor.
Mas serei imparcial e deixarei aqui os vídeos com as respectivas versões da música: a versão original em italiano, a versão nacional e a versão chilena.
Inspirada nisso e, coincidentemente, eu vagava pelo you tube quando me deparei com um vídeo de uma banda chilena (sim, sou vidrada em música chilena) de Cumbia Rock chamada Sepamoya; e acabei me deparando com um vídeo de uma versão da música “La mia storia tra le dita” - mais conhecida aqui na sua versão em português - “Quem de nós dois” interpretada pela cantora Ana Carolina. A versão da banda Sepamoya se chama “Mi historia entre tus dedos e, eu não quero induzir ninguém, mas eu achei a versão deles bem melhor.
Mas serei imparcial e deixarei aqui os vídeos com as respectivas versões da música: a versão original em italiano, a versão nacional e a versão chilena.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Bezerra da Silva e as eleições
Pra que perder tempo escrevendo e fazendo imensas dissertações sobre o assunto, quando o Bezerra da Silva conseguiu sintetizar tudo numa só canção?
Deleitem-se com a canção e fujam dos verdadeiros malandros!
Deleitem-se com a canção e fujam dos verdadeiros malandros!
domingo, 30 de setembro de 2012
O Descobrimento do Brasil e a Antropofagia Tropicalista de Tom Zé
O filósofo Kant no seu livro Crítica da Razão Pura define lugar lógico como “todos os conceitos que encerram vários conhecimentos” e é isto que Tom Zé faz no seu novo disco: “Tropicália Lixo Lógico” ao expor nas suas canções, através de um intrincado e inventivo jogo de palavras, assuntos como filosofia, história, ciência, religião e crítica social.
O caso mais famoso de antropofagia se deu em 1556, quando o bispo Sardinha foi capturado e devorado pelos índios Caetés. Anos depois, esse episódio serviu para elucidar alegoricamente o Manifesto Antropófago, quando Oswald de Andrade sugeriu que devíamos fazer o mesmo que os antropófagos: devorar o inimigo e absorver o que nele havia de melhor. Ou seja, pegar o que melhor havia na cultura de vanguarda européia e juntá-la com a cultura nacional, para depois expeli-la.
O lixo aqui não é algo inútil e descartável, sem utilidade; o lixo é o resultado. É a junção do conhecimento aristotélico com a cultura do mouro, mesclada com a cultura greco-romana e brasileira, desembocando na Tropicália em “Apocalipsom A” - primeira faixa do disco. São as Grandes Navegações, o descobrimento do Brasil, desembocando naquele dia de outubro de 67, em meio a ditadura, quando Gilberto Gil, juntamente com Os Mutantes, cantou “Domingo no parque” e Caetano Veloso com sua “Alegria, alegria” deram o ponta pé inicial do movimento Tropicalista; em “Tropicalea Jacta Est” - terceira faixa do disco. O lixo também é o sincretismo religioso, as desigualdades sociais, Canudos e o sebastianismo; a violência nas cidades modernas. É a globalização; o ser humano e suas conexões neurais no meio disso tudo.
Tom Zé não segue fórmulas; sua música não é catequizada. Portanto, para ouvir “Tropicália lixo lógico” é preciso esquecer toda a sua experiência prévia com música; é preciso ouvi-las como se fossem as primeiras da sua vida; para que assim elas possam ser melhor absorvidas.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
A Poesia do Samba
Muitas pessoas ainda pensam que as melhores criações artísticas, as melhores músicas são feitas por intelectuais, pessoas cultas e com muito estudo. O samba foi visto por muito tempo como um ritmo inferior, pois era música de negros, pessoas pobres e oriundas das camadas mais simples da população.
Mas muitas das composições mais belas da música brasileira são as composições de samba. Vide Cartola. Provando que para escrever belas canções não precisa ser uma pessoa estudada, basta ter sensibilidade.
“Quantas lágrimas” é uma das canções mais poéticas que já ouvi. Fala sobre a efemeridade da vida, onde o eu lírico se entristece ao recordar dos tempos áureos da juventude, e se lamenta por não poder mais revivê-los. A música é de composição do Manacéa, e aqui nesse vídeo ele a canta junto com a Velha Guarda da Portela. Não podia ser mais emblemático.
Letra:
“Quantas Lágrimas
Ah, quantas lágrimas eu tenho derramado,
Só em saber que não posso mais
Reviver o meu passado
Eu vivia cheio de esperança,
E de alegria eu cantava eu sorria,
Mas hoje em dia eu não tenho mais,
A alegria dos tempos atrás.
Mas hoje em dia eu não tenho mais,
A alegria dos tempos atrás.
Só melancolia os meus olhos trazem,
Ai quanta saudade a lembrança traz,
Se houvesse retrocesso na idade,
Eu não teria saudade,
Da minha mocidade…”
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Que fique o que era bom
Acho que todo mundo se lembra onde estava, o que estava fazendo, quando soube a notícia da morte da Amy Winehouse. Eu me lembro muito bem. Tinha acabado de almoçar e liguei a TV do quarto, na tela estava bem grande a foto dela; como o som estava muito baixo e a notícia estava no final, não consegui saber do que se tratava. Mas sabia que não podia ser algo bom.
“Você tem que ouvir essa música”, disse uma amiga, toda empolgada, “é de uma cantora inglesa muito boa, chamada Amy Winehouse”. O ano era 2006 e a música “Me and Mr Jones”, os segundos iniciais da música foram suficientes para que eu soubesse, que ela não era mais uma dentre tantas. Eu nunca imaginaria que uma cantora tão jovem e atual pudesse cantar daquele jeito, com uma crueza na voz, que eu só tinha ouvido similar em cantoras antigas; como Billie Holiday e Bessie Smith. Dias depois me surpreendi mais ainda, quando vi o clip de Back to Black: aquele visual retrô, com um imenso beehive na cabeça, os olhos muito delineados… No clip ela enterrava o seu coração. Nada mais coerente para uma mulher que amou muito.
Cinco anos depois eu entrava na internet e via em todos os sites e redes sociais: só se falava da morte da Amy. E quase todo mundo tinha um comentário jocoso sobre o vício em álcool e drogas tê-la levado a morte. Ou tinha algo a dizer sobre o que podia ter sido feito para salvá-la - tarde demais.
Sinceramente, alimentei a ilusão de que ela pudesse se recuperar quando a vi se apresentando no Grammy de 2008. Ela tinha acabado de sair de uma clínica de reabilitação e seu marido estava preso, mas mesmo assim fez uma das melhores apresentações de sua carreira - cantou muito bem.
Infelizmente isso não aconteceu. Amy morreu e junto com ela todo esse talento. Só espero que no futuro se lembrem dela como a cantora, não como a louca drogada que cantava. Amy era humana, portanto, imperfeita e suscetível a falhas; se lembrem das coisas boas, esqueçam as ruins. Que fique o que era bom.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Atoladinha
Essa é para quem tem preconceito com o funk carioca.
Eu estava de bobeira no you tube, quando me deparei com um vídeo do Tom Zé no qual ele explica de forma muito inteligente e peculiar a música “Atoladinha”. Acho que tem que ver pra crer.
E para quem possa pensar que este é um vídeo chato e intelectual: confesso que dei umas boas risadas.
Mudou minha forma de ouvir funk
Eu estava de bobeira no you tube, quando me deparei com um vídeo do Tom Zé no qual ele explica de forma muito inteligente e peculiar a música “Atoladinha”. Acho que tem que ver pra crer.
E para quem possa pensar que este é um vídeo chato e intelectual: confesso que dei umas boas risadas.
Mudou minha forma de ouvir funk
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Descobrindo o Chile
Quando nós pensamos no Chile a primeira coisa que vem a nossa cabeça é a imagem de um país comprido e fino, cercado pela Cordilheira dos Andes banhado pelo Oceano Pacífico. Pouco se fala do Chile e da sua cena musical riquíssima. É uma pena! Eu, por exemplo, só comecei a atentar para este fato depois que conheci a banda Chico Trujillo - pioneira da Nueva Cumbia Chilena -, o que despertou o meu interesse sobre o que está rolando lá. Na minha pesquisa eu encontrei uma banda chamada Juana Fé, e ela exerceu em mim o mesmo efeito viciante do Chico Trujillo. Não sei se é a empolgação causada por uma sonoridade diferente; sei lá, acho que nossos ouvidos estão tão acostumados a ouvir quase sempre as mesmas músicas, que um som diferente quebra o tédio.
E Juana Fé tem uma história muito interessante. Ela surgiu na periferia de Santiago em 2003, fruto de um projeto social que tinha o objetivo de unir histórias com ritmos populares. Deu certo. A banda, baseada, coincidentemente no bairro Brasil já está no seu terceiro CD, La Makinita lançado em 2010; sendo que recentemente fez um show em São Paulo. Quem manja de espanhol ou se garante no portunhol pode ver o site da banda que é muito bacana. Vou deixar aí embaixo uma provinha de Juana Fé.
A primeira música é do primeiro disco, Con los pies en el barrio (2004) e se chama Barrio Viejo:
Callejero é até agora a minha música preferida - impossível ouvir uma vez só - e faz parte do disco Afrorumba chilenera de 2007. O clip é simples, porém igualmente interessante:
E por último. La Makinita do terceiro disco de mesmo nome, lançado em 2010:
sexta-feira, 22 de junho de 2012
No calor da Cumbia com Chico Trujillo
Recentemente eu estava ouvindo umas cumbias no you tube, quando cliquei num vídeo e descobri uma banda chilena chamada Chico Trujillo. E desde ontem a noite já ouvi uma porrada de músicas da banda. Eu realmente fiquei surpresa com a qualidade das músicas, inicialmente pensei que fosse uma banda antiga, mas não! Essa banda existe desde 1999, sendo que o primeiro CD foi lançado em 2001. E eu nunca, sequer, ouvi falar nela; tudo bem que eu não sou a pessoas mais informada do mundo, porém eu sinto que aqui no Brasil nós somos um pouco distantes e alheios com o que se passa nos outros países latino americanos. Principalmente porque Chico Trujillo é uma banda que tem uma boa repercussão, já fez vários shows na Europa, inclusive durante a minha pesquisa vi que eles fizeram show no Coachella e tipo, não é qualquer bandinha que se apresenta lá.
Chico Trujillo é uma banda chilena de Nueva Cumbia (de acordo com o google) - eu nem sabia que existia essa vertente - que faz uma mescla de cumbia clássica com outros ritmos, como a salsa, o bolero, reggae, ska, entre outros. Assim, só ouvindo pra saber, porque sério, a banda é muito boa. Acho que quem não curte muito ritmo latino ou não está acostumado a ouvir pode até soar estranho, mas pra mim é um achado. Sei que estou soando como se tivesse chapada de ecstasy, mas é apenas a empolgação de ter feito uma boa descoberta. Outra coisa que eu gostei muito foi a estética do grupo, o site é muito legal, com uma pegada retrô (e eu me amarro nisso) e lá você clica no item discografia onde tem as capas de todos os discos da banda que são muito bacanas!
A banda não tem muitos clipes, pelo menos eu não encontrei, mas no you tube dá para ouvir um monte de músicas deles. Um dos poucos clipes que eu encontrei, foi da música “Loca”, que eu não consegui situar propriamente a qual disco ela pertence, pois tem umas três músicas intituladas “Loca” em três discos diferentes. Então eu não sei se é tudo a mesma música que foi regravada várias vezes, ou se são músicas diferentes com o mesmo nome. Mas o que importa é que essa “Loca” é bem legal, sem contar que o clip é muito fofo.
A banda fez um show aqui no Brasil dia 1 de junho, junto com a banda Móveis Coloniais de Acajú.
Vou deixar aí embaixo mais dois vídeos da banda.
O primeiro é da música “El Tren” do primeiro disco intitulado Arriba las Nalgas (2001):
E o segundo é de uma apresentação da banda no Chile em 2008, onde eles cantam a clássica “Al Calor de la Cumbia”.
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